ARTÊMIO ZANON
Brasil - Santa Catarina
Artemio Zanon (Videira, 12 de maio de 1940) é um advogado e poeta brasileiro.
Nasceu em Perdizes, 9º distrito de Campos Novos (SC), atual município de Videira. É filho de Luiz Zanon e de Amabile Santina Bottega Zanon.
Formou-se em direito na Faculdade de Direito da Universidade do Estado da Guanabara em 1969. Fez carreira no Ministério Público do Estado de Santa Catarina. Após a aposentadoria no serviço público, passou a atuar na advocacia.
É imortal da Academia São José de Letras, da Academia Catarinense de Letras, empossado em 4 de abril de 2003, e na qual ocupa a cadeira 37, cujo patrono é Polidoro Olavo de São Tiago; e da Academia Desterrense de Literatura, cadeira 21. Poesia
Canção da Vida Amor (1969); No Caminho da Vida (1973); A Execução da Lavra e O Gato (1974); Evangelho dos Amantes – Cem sonetos do mais profundo amor (Escritos em 1959 e reescritos e publicados em 1981; 2ª e 3ª ed., 2006; 4ª ed. 2007; 5ª ed. 2007; 6ª ed., 2009; 7ª ed., 2012 e 8ª ed. 2014); Homem com Medo e Poeta Triste... (1981); Um Ciclo o Coração (1981); O Ciclo da Imagem (1984); O Menino da Infância aos Quarenta (1991); Cinco Poemas Dramáticos: A Rosa Ferida – Romança da Bengala Amarela – Enquanto o Filho não Nasce – Da Morte e da Guerra e Catariníada (1998); Tempo de Execução (2000); Canto da Terra-Homem (2001);Lavoura Poética. Reedição de: Canção da Vida amor; No Caminho da Vida; A Execução da Lavra; O Gato e Homem com Medo e Poeta Triste... (2002); Contemplário de Gaivotas (2003); Primeira messe poética dos verdes anos: Messe poética dos verdes anos – I (2005); Asas noturnas: Messe poética dos verdes anos – II (2005); Voz da saudade: Messe poética dos verdes anos – III (2005); Sinfonia poética noturna: Messe poética dos verdes anos – IV (2005); Breves cantares de solidão: Messe poética dos verdes anos – V (2005); Arca de Salvação (2007); Cisnes (2008; Sonetos para Imortais (2008); Árvore de mim mesmo (2009); Voar de asas: Messe poética dos verdes anos – VI (2010); Minhas Horas Cristãs: Messe poética dos verdes anos – VII (2012); Somos Pouco Todos Nós (2012); Ossos do Dia (2014); Cantata Lírica para Melânia e Outros Cantares (2014); Meus Sonetos Cristãos (2015); Sou Alfa & Ômega (2016); Patronos da Academia Brasileira de Letras em sonetos (2019); Poesia Avulsa (2021).
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LITERATURA. Revista do Escritor Brasileiro. No. 26. Ano XXIII – ABRIL / 2004. Publicação semestral da Editora Códice. Brasília, DF: 2004. Diretor: Nilto Maciel. Editor: José Carlos Taveira.
ISBN 1518-5109 N. 10 845
SERPENTES
Serpente astuta em tarde ensolarada
rasteja sobre a areia o ventre espiga
e desde sempre segue sem fadiga
que a rastejar eterna é condenada.
Qualquer lugar lhe serve de morada;
por onde passe que ninguém a siga.
Se há quem a encante em vívida cantiga,
há quem a teme ao vê-la cativada.
Serpente assim parece perigosa
à vista leiga sem qualquer leitura
e o aspecto basta para ser odiosa.
Às vezes o homem toma essa figura:
— no ser, oculta mente duvidosa;
— no agir, revela o mal que o transfigura.
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Página publicada em agosto de 2024
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